- Trigésimo quarto dia de viagem

Álam - Maria - Monalisa

Parc la Villette

Parc La Villette

Álam e Maria - Louvre

Álam e Maria - Arco do Triunfo

Realmente a França é muito linda. É fora dos padrões. Não tenho adjetivo, por isso vou apenas ilustrar. Todos sabem o quanto eu sou religioso e sou apegado a igrejas e etc. Simplesmente, hoje quando entrei na Catedral de Sacre Couer fiquei emocionado e chorei. É muito bonito!! E fica localizada numa região alta de Paris, assimpodemos ver toda cidade.

Hoje quando acordamos não fomos para a Notre Dame como programado. Acordamos muito tarde. Daí fizemos outra programação. Fomos resolver um pequeno problema da viagem: decidir se vamos para Monte Carlos ou Nice? Resolvemos ir para Nice na sexta-feira. É mais barato!! Quando saímos da estação de trem, fomos para o Arco do Triunfo na Avenida Champs-Elysées caminhando (nessa avenida tem cada carro, tirei foto de duas Ferraris com a placa de Dubai). Depois fomos até o Louvre caminhando. Uma caminhada bem agradável. Mas o museu estava muito cheio e decidimos não entrar, porque íamos perder muito tempo.

Resolvemos então seguir em direção ao La Villette, um espaço projetado por um arquiteto Bernad Tshumi, que Maria queria muito conhecer. Vou dar uma dica aos viajantes: quando seguirem viagem, vão com uma arquiteta de qualidade. Quando chegamos nesse local, fiz logo minha cara de indiferença. Não tinha nada de espetacular e ainda estava com fome. Tantos lugares mundialmente conhecidos para irmos e fomos num espaço vazio. Maria tentou me explicar a ciência na arquitetura local: falou de geometria plana, geometria espacial, geometria tridimensional e eu continuei sem entender. Ela me falava dos pontos, retas e superfícies e eu continuava sem entender. Para mim era apenas um espaço vazio! Achei um pouco parecido com o Centro de Convenções de Salvador, pelo menos o ferro que tinha lá no alto!! Depois de comer um sanduiche, minha cabeça abriu para o local e comecei a entender toda arquitetura. Começamos a caminhar e notei que não era um espaço vazio. Em La Villete tem cinema, espaço para música, cidade da ciência e tecnologia, uma área para criança...é muito legal e vale a pena conhecer.

Em seguida fomos até a Catedral Sacre Couer. O lugar é meio Av Sete de Setembro, muito camelô. A Catedral é sem comentário. Quis comprar um terço lá, mas Jesus é comércio em Sacre Couer. Fizemos apenas uma oração. O suficiente para me emocionar. Cheguei a agradecer por estar presenciando aquele momento. Acreditem?! Em seguida sentamos no jardim e brincamos de identificar a nacionalidade das pessoas que passavam. Já no final de nossa brincadeira, advinha o que Maria pediu? Para ir na Galeria Lafayete!! Colé!! Vim para Paris e ficar indo para C&A!!! Aonde!!! Enfim não fomos para Galeria. Fomos para o Louvre!! Dessa vez não estava tão cheio. Mas ainda me impressiona a falta de vontade do francês de atender ao turista. Com a fila pequena tinha apenas um caixa funcionando. Ficamos um tempo razoável para comprar o ticket. Em seguida fui ao sanitário. Pela primeira vez em minha vida, peguei fila para fazer xixi. Tinha apenas um miquitório funcionando! Depois a gente achava que na Bahia o turista é mal tratado.

A Monalisa é celebridade!! A galeria fica bombando. Palavra de ignorante: eu acho que as pessoas vão ao Louvre só para ver a Monalisa, porque só a galeria dela fica cheia. Circulamos pelo museu tranquilamente, sem ninguém incomodando. Teve apenas um palhaço que foi colocar o dedo no quadro e tomou uma apagação da moça.

Quando saímos do Louvre já eram 9:00 da noite. Daí pegamos um bus e voltamos para o Hotel.

Obs.: Hoje eu vi um francês com duas baguetes em baixo do suvaco. Acho que ele queria temperar...deixar com gosto de Gorgonzola.

Estamos muito bem,

Álam Piter e Maria Gabriela