quinta-feira, 22 de julho de 2010

- Vigésimo primeiro dia de Viagem











Em nosso vigésimo primeiro dia de viagem estou pagando uma passagem para alguém vim para Londres me fazer companhia. Maria anda muito ocupada e nem atende às minhas ligações. Agora me pergunto: Para que as mulheres querem celular? Meu Deus do céu!! Qual a dificuldade de ver o telefone tocar e atender. É tão simples, o celulatr toca e é só apertar o botão verde! E para ajudar ele também vibra! Isso se tornou uma rotina aqui. Todo dia ligo e ela nunca atende. Já falei algumas vezes que aqui em Londres somos só eu e ela. Mas até agora esta sendo só eu.
Hoje pela manhã lavei roupa (isso tem sido uma rotina em minha vida) e depois fui para o curso de inglês. Tem uma figura no meu curso que se chama Ahmet. Ele é bem novo, por volta dos dezesseis anos, e não fala absolutamente nada em inglês (identificação total). Ele fica meio que disperso na sala de aula. Hoje ele parou a aula e disse ao professor: "Obrigado teacher". Ele falou em português com o professor, do nada!! Foi muito engraçado, demos muita risada. O professor ficou sem entender nada. Também tem uma brasileira em minha turma, que no seu primeiro dia eu perguntei em português: Vc é de onde? Ela me respondeu: Do Brasil. Na hora eu não disse nada, pois não tinha intimidade, mas depois já me poquei de rir com isso.
Depois da aula falei com Maria, mas ela teria que ficar até mais tarde. Finalmente esse curso acaba amanhã. Queria ir num bar que é de gelo. Os moveis, as paredes e os copos são todos de crital de gelo. É necessário colocar um roupão para entrar. O valor da entrada: 15,00 pounds. Isso para respirar o ar polar do local! O valor inclui uma bebida. E se vc fizer o favor de quebrar o copo, tem que deixar mais 4,50 pounds. Mas infelizmente ela não pode ir. Daí fui dar uma caminhada por Londres. Desci em Liverpool Street Station e caminhei sem rumo. Acabei parando em baixo do prédio fálico que é visto de qualquer lugar da cidade.
Na verdade, Londres é uma cidade de poucos edifícios altos. A arquitetura local é bonita o suficiente para chamar minha atenção (minha mulher se expressaria bem melhor). Não sou uma pessoas de observar os concretos. Os parques, o rio e o por do sol me atraem muito mais. Mas tenho uma técnica comigo que me explica os traçados, a mistura do antigo com o atual, a arquitetura high tech, a casca rotativa e demais técnicas arquitetônicas.

Na volta para casa, passei numa loja para comprar algo para comer. Mais uma decepção. Escolhi com tanta calma algo gostoso...Passei bem uns 20 minutos na loja para escolher(o indiano, acho que ficou desconfiado com a minha presença) e o sanduíche era horrível. O que me salvou foi a velha castanha, que encontramos com facilidade e com um preço mais barato que em Salvador.

Estamos muito bem.
Álam Piter e Maria Gabriela

Nenhum comentário:

Postar um comentário